sábado, 31 de outubro de 2009

A Espiã que te amava e o mistério do Espião Esquerdista






Espião Esquerdista!
Estaria ele mesmo disposto a ser retratado?
O que a espiã estaria preparando para este capítulo?
Por que o mistério?
Seria um capítulo místico?
Somente o sétimo capítulo que não foi ao ar...

A Espiã que te amava... E o sumiço do Chefe (Baseado em fatos quase reais)



A Espiã que te amava... E o sumiço do Chefe

“- Ele sumiu? Foi seqüestrado? Teria abandonado tudo? Alguma notícia?”
Todos os agentes se perguntavam naquela manhã em intermináveis ligações aos telefones da IDP (Intervenção de Inteligência Poética).




O sumiço do chefe causou total espanto naquela manhã de sexta.
Todos o procuravam junto as últimas informações vindas da família que afirmara que ele tinha saído para fazer a entrega das últimas tarefas do dia aos demais agentes poéticos da IDP.
Estranho...
Algo no ar dava uma conotação de mistério entre informações truncadas e o possível sumiço do chefe.




Agentes entreolhavam entre suas cortinas esperando o aparecimento do chefe e desconfiados de algum novo problema que também os delatassem.
O dia passara e nenhuma informação a tensão aumentava e nem mesmo os agentes mais ligados a ele sabia de coisa alguma.
Telefonemas, scraps (recados da rede de relacionamentos mais famosa da internet), e-mails, nada!
Apenas uma dúvida...



“- Onde estaria o chefe...? 
Quem estaria por trás disso? Teria ele abandonado tudo?”
Todos elaboravam alguma teoria já que sua história se confunde entre duas agências e duas eras.
Todos desconfiavam da máfia russa contratada pela própria inteligência russa. Pois, o mesmo sempre se encontrava com agentes russos em suas viagens.
Recentemente em Berlim um agente o abordou e lembraram bons momentos.
Ele lembrou a sua desistência de trabalhar na rede de inteligência russa fazendo contatos e investigando com seu melhor disfarce: Ativista Cultural.
Então, numa dessas missões nada impossíveis ele conheceu o Agente Raul que mostrou fotos da sua terra. Salvador/Bahia/Brasil.
Tudo tinha um ar tão festivo, poético, descolado, um país que mostrava ser um berço histórico e cheio de musicalidade, oportunidades.
Dali ele poderia montar seu QG, enviar informações para qualquer lugar do mundo, sem ao menos ser observado quanto mais pego em flagrante.  Então, passou a trabalhar na Arte. Escolheu a literatura, edição de textos, publicações e descobertas de novos talentos.
Fazia amigos e relaxava embaixo das árvores da sua nova casa.
Um verdadeiro paraíso tropical, livre de tudo e do perigoso frio russo.
Até mesmo seus amigos agentes de Berlim tinham estranhado seu comportamento, suas sinistras viagens em busca da nova terra.
O Agente Brasileiro Raul tinha o conquistado com suas novas idéias de Sociedade Alternativa.
Liberdade de expressão e de atitudes. Ele se viu mais liberto, conquistou Nov moradia, bela garota, filhos. Enfim, sua vida deixara de ser uma montanha russa para ser uma total calmaria junto aos novos amigos poetas, artistas plásticos, músicos. Adotou um novo nome.
Todos no seu novo empreendimento o chamavam de “O Chefe”.
Barretovisky agora era passado, rs.
Passou a ser um AGENTE DA ARTE: Que nos compreende, ajuda, confiando no talento, na capacidade, na cumplicidade, mesmo sendo também um excelente escritor.
Ele seria a Luz no Fim do Túnel quando se trata de boas idéias!
Agora este sumiço traz á tona a pessoa do “chefe” e que ele representa para nós agentes literários. Com ele aprendemos a nos valorizar, dedicar ao talento do próximo, sermos unidos, mais humanos antes mesmo de sermos ARTISTAS.
Enfim, o dia passou comprido, confuso, apreensivos finalmente agentes se saber como começar e o que fazer.
Chega à primeira notícia...
O Chefe aparece no evento, sorriso nos lábios, aparentemente sem nenhum vestígio de agressão, nem violência cometida contra ele. Como também nenhuma explicação sobre o ocorrido.
Enfim, nada!
O Mistério Continua... E melhor... Dando continuidade bravamente ao nosso projeto de arte que ao lado dele Existe, Resiste e Insiste á 10 anos.

Malu Freitas