terça-feira, 22 de setembro de 2009

A Espiã que te amava... E o Comandante Estrelar


A Espiã que te amava... E o Comandante Estrelar

Comecei a escrever naquela manhã chuvosa, fria quase torrencial e numa dessas visitas rotineiras aos sites que escrevo (ás vezes, chego a escrever sobre dois temas de uma vez só) com minha cabeça dividida em mil.
Paro um, começo outro e de repente termino os dois alternadamente.


Ao escrever naquela manhã, fiz um amigo especial. Um Informante " O Comandante Estrelar.

O chamo assim, por ser totalmente atualizado dos acontecimentos mundiais e extraterrestres.

Digamos que ele para mim é quase um “Ser Estrelas” do tipo “Asthar Sheran” (um ser estrelar que manda informações estrelares aos terráqueos por diversos meios de comunicação).

Bom, mais vamos ao meu amigo. Tentarei descrevê-lo a vocês...

De uma aparência séria e taciturna, ele nunca mostrou a sua face.
Até o dia em que ele se revelou a mim...


 



Sua face alva e sua barba disfarçam com certo mistério, seus finos traços.
Este espião parece saber o segredo entre o Céu e a Terra, por diversos meios me avisando á tempo de uma Nova Era.
Também me traz informações do meio virtual de forma precisa.
Ele me parece uma parabólica sempre ligada com o que há de mais moderno no nosso Planeta.

Tem a simplicidade, o carinho de sempre em me prestar informações valorosas, me precavendo do pior e apoiando-me nas situações mais difíceis e precisas.

Sua profissão e seu hobbie sempre envolvem arte e escrita.
Suas composições são futuristas, sempre me trazendo algo revelador.
Depois de ouvi-lo, algo acontece e você passa a agir diferente e a pensar diferente.

O “Comandante Estrelar” como o chamo, é um achado raro, num garimpo de milhares de amigos que tenho no coração e na mente. 
Ele é quase um Avatar se não soubesse que ele existisse. 
Um Avatar Vivo
Em nossas missões tentamos acabar com um pouco da sujeira do mundo. 
Da hipocrisia que nos ronda...



Sempre que estamos juntos ele elucida os casos mais complexos que envolvem outros agentes (duplos), espiões da contra – espionagem.  
Àqueles que tentam beneficiar e informar a “Ordem dos Antigos” – ordem que só beneficiam àqueles mais antigos, com mais amizades em meios que envolvem organizações governamentais, que nada produzem de úteis, somente textos hipócritas e malevolentes sob a égide da boa amizade, além do afazer habitual: deduram-nos, burlam nossos escritos, etc.  
Uma ordem que em seu círculo fechado nos atende bem somente como fachada.


Mas de pronto sabem que se diferencia de outras ordens respeitosas como a Maçonaria que é feita de "pedreiros – livres" e possuí mais simplicidade e humildade do que a “Ordem dos Antigos”.
Todas as missões e submissões que envolvem este grupo, ainda mal projetado,  vão cair por terra quando cada um (dos criticados) se destacarem e mesmo assediados não colaborarem para a prática do egocentrismo que gera a hipocrisia.


Nosso “Comandante Estrelar” agora parte em missão de divulgar seus trabalhos, sem a fiscalização da Echelon pela Área 51.
Um dia sobrevoamos a (área tão falada).
Por um minuto fui transportada sem destino por uma força magnética que nos forçou a pousar. Conseguimos escapar graças ao seu método de comunicação aperfeiçoado para se comunicar com os seres estrelares.
Foi para mim uma experiência extracorpórea tridimensional e absolutamente metafísica.



Tivemos que canalizar energias suficientes para nos transportarmos pelas dimensões celestiais e ao desintegrarmos pelas camadas atômicas nos cansamos muito.
Fui parar fora da Área 51 e logo depois em algum Vale do Texas.




Então, peguei um jato para o Nepal, em seguida Tibet.
Mergulhei direto em meu retiro espiritual...  Ele? Não sei. 
Perdemos-nos em meio ao trajeto.
Mais o importante é que ao ligar o computador e me conectar a luz que pisca  do programa de relacionamentos que nos une e a vida voltou ao normal.
O “Comandante Estrelar” volta de mais uma aventura e a espiã sempre que se conecta a ele pode vivenciar novas experiências.
Somos amigos e sempre que nos conversamos, buscamos uma nova idéia de como mudar o mundo.
Temos na Terra a mesma idade.
Mais sei... Que deste mundo ele não é mesmo! 
Assim, como eu tenho 400 anos de vampirismo...rs.
Com certeza ele tem 1000 anos luz de mim.

Malu Freitas
Imagens: Google

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A Espiã que te amava... E o Nobre Cavalheiro Cap: 5

 
A Espiã que te amava... E o Nobre Cavalheiro

Em meu trabalho de espiã, sempre tenho surpresas que podem ser agradáveis ou até mesmo surpreendentes.
Minha viagem a França me trouxe boas recordações...
Me pediram para investigar o caso da jóias perdidas da Marquesa de Bordeaux.
Mais como investigar sua morte se não sabia nada sobre ela?
Decidi ir mais longe...
Conhecer seus descendentes.



Procurei o descendente da 5ª Linhagem direta dos Bordeaux. “Mounsier Léon de Jean Pierre”.
Um jovem muito educado, inteligente, de bons vícios e costumes. Um pouco dado aos galanteios excessivos, porém com muita elegância.
Ele me contara das suas viagens, carreira musical, costumes e até de sua infância falara. Já estivemos no mesmo local na infância, porém não nos encontramos e se isso aconteceu no passado acho que fora em outra vida.
Bom, no princípio achei-o um pouco... “Cheio de si, meio orgulhoso demais de suas condições”, mas depois vi que era egocentrismo mesmo.
Nascemos no mesmo mês, parecíamos concordar com tudo.
Ele me disse que tinha conhecido mestres místicos que o mostrara sua vida anterior e insistia em dizer logo no primeiro encontro que já me conhecia de outra vida e que um dia provaria.
Ri, achei aquilo uma cantada meio que barata, mas gostei – era o que importava.
Ele era realmente muito mais bonito do que nas fotos em que meu chefe tinha mostrado.
Tenho realmente impressão de que seu belo rosto deve ter sido moldado no além para ser uma espécie de “anjo infernal com dotes angelicais”. Um misto de “Don Juan com Casanova”.
Ele mostrou-me as fotos das jóias roubadas e me falou que para conhecer mais a história eu teria que vivenciá-las... Confesso que não entendi.
Então, ele me falou de uma Madame Jordi que nos ajudaria na passagem para um mundo superior.
Não entendi nada, mas como desafio é algo que me instiga... Fui.
Era uma bela casa com belos móveis antigos e dois divãs.
Lembro-me de ter perguntado por que dois divãs, ela mencionou: Viagem A Vidas Passadas.
Ela pediu que sentasse e explicou sobre o assunto e disse que aquela missão tinha muito haver com minhas buscas pessoais. Continuei sem acreditar.
Ela pediu para deitar no divã – ele logo se acomodou no dele. Parecia já entender tudo!
“- Talvez, tenha feito a tal viagem a vidas passadas muitas vezes” – pensei!
De repente com uma voz muito precisa e forte ela me disse que deveria relaxar pensar na energia universal, me concentrar no séc. XVI.
Foi o que fiz. De repente como num passe de mágica já conhecia os lugares e me vi passeando nos arredores do Castelo de Versailles.
Transportei-me. No meu cenário em minha direção vi o Nobre Cavalheiro em outros trajes.
Pareciam trajes antigos, com muitos lenços e sedas, babados, meias de sedas coladas brancas, terno em chantung com bordados a ouro. Um belo traje de época
Um jovem de cabelos compridos acomodados em um penteado parecendo um “rabo de cavalo”. Seus cabelos eram negros e sua pele alva com lindos olhos castanhos. Sua boca muito bem desenhada – seria um convite ao pecado. Mais sua voz completava todo o conjunto junto com sua bela altura num porte elegante. Quando o vi paralisei. Ele muito cortês, me mostrou os jardins de Versailles. Lindos jardins com muitas espécies de plantas e orquídeas diferentes.
Portões de ouro ornavam o castelo e lindos cômodos que nos deixavam bastante á vontade. Ofereceu-me um chá, mas quando cheguei o que realmente tinha eram vinho e uvas de espécies raras. Surpreendi-me pela ousadia. “- Mal conhece uma dama já oferece bebida?” – perguntei. “- Não!” disse ele.“-Mais a ti deu vontade! Sente-se”.
Sentei-me e logo já estávamos amigos, conversamos sobre quase tudo. Ele contou-me seu amor pelas artes, pintura, música (seu forte). Conheceu meu trabalho como romancista. Ficou encantado com poemas escritos e os que, escrevi ao lado dele.
E assim, entre muitos encontros ele mostrou-me sua arte e seus gostos musicais.
Até que um dia...
Ao sair do banheiro do castelo, num pequeno acidente me perdi em meio aos inúmeros cômodos e portas, era noite de lua e houve um problema com uma das luzes que iluminavam o local. Fiquei com medo e ao esbarrar-me com ele, perguntei ao mesmo de que forma iluminaria o local onde estariam as luzes... Não sei como houve um beijo rápido, tão rápido que não pude evitar e mesmo assim algo aconteceu naquele momento que despertou algo que nos aproximou mais e mais.
Já que em muitas de nossas conversas demonstrávamos muita admiração ao trabalho um do outro.
De repente o nosso romance transcendia as portas do castelo, conhecemos muitos lugares até que um dia ele me deu um lindo presente. Uma jóia. Um colar de safira com enormes diamantes e disse-me que era a jóia que uma duquesa alemã tinha ofertado como presente de uma das suas jóias prediletas em sinal de sua grande estima por mim.
Como ele tinha se apaixonado por mim, resolveu dar-me em prova de seu respeito e cordialidade.
Mais com um único pedido...: Desposar-me.
Como um grande sedutor ele me despiu e me possuiu ali mesmo vestida somente naquela linda jóia enfrente ao lago entre o entardecer e a noite enluarada.
“- Case comigo! Logo! Daremos um jeito!” disse-me ele.
Enrubesceu-me a face. Não sabia o que dizer... E o que diria aos meus familiares. Que diria? Que me casaria com o Marques de Bourdeax em Versailles da noite para o dia?
Meu pai não aceitaria, pois tinha me prometido ao Duque de Montgomery.
Só havia uma alternativa...
Fugir!
Fugimos em trajes de camponeses, a jóia seria vendida e passaríamos os restos das nossas vidas vivendo na clandestinidade em uma parte da floresta que ele já conhecia muito bem em suas caçadas.



A TRAMA DE ÓDIO DA DUQUESA ALEMÃ
Tudo daria certo se a duquesa alemã não tivesse uma paixão contida por ele e falou com seu marido o Duque Roger Girard para prender-me por roubo a jóia. Fui presa, encarcerada, torturada, jogada no pântano e num momento de minhas torturas meu corpo já não doía mais, pois meu amor por aquele lorde me anestesiara.
A duquesa se deu por satisfeita em matar-me, continuou com seu duque que depois a matou por ciúmes quando descobriu sua paixão pelo lorde.
O meu lorde ficou sozinho, amargurado e resolveu nunca mais procurar outra dama. Teve muitas amantes, afinal ele era um jovem fascinado por belas mulheres, mas nunca esqueceria sua amada.
DE VOLTA AO PRESENTE
De repente ouço um barulho que vinha de fora da casa em que estávamos e a Madame Jordi que tinha feito a viagem astral me disse: “- Querida acorde! Sua viagem chegou ao final!”
Levantei-me e ele sorria com aquele sorriso nos lábios já esperando a minha resposta.
Falei que estava confusa e que não entendia bem que tinha acontecido...
Então ele disse: “- Não importa onde, quando, nem como estamos eu sempre me lembrarei de ti e guardarei a sua imagem em meu coração já que minha mente ninguém poderá destruir!
Nada, nem ninguém retirariam a saudade, o carinho que tenho por ti.
Por isso, gostaria que ficasse com o que sempre foi seu!”
Abriu a caixa de jóias da família e mostrou-me a jóia perdida.
Pasmem a jóia ao vivo na minha frente. Séculos de história, ela parecia vívida.
Mais sua beleza não trouxe felicidade.
Após vê-la combinei com ele deixá-la sob suas posses ou doá-la ao museu local. Foi o que foi feito.
Hoje a lembrança amarga do nosso amor fiel e doce repousa numa vitrine do museu, já que os dorsos que experimentou inúmeras vezes a mesma não foram felizes.
Voltei muito intrigada com aquela experiência mística, com toda a trama dele em fazer-me conhecer a história de nossos antepassados e de tê-lo hoje como um amigo que me trouxe uma das maiores recordações amorosas e puras da minha vida.
FOTOS: GOOGLE


Espiã que te amava...E o Espião de Muitas Faces. Cap: 4

 
Espiã que te amava...E o Espião de Muitas Faces.

“- E sempre que puder... Olhe para o céu! Eu estarei por perto!”
Em muitas das minhas missões secretas tenho oportunidades de conhecer, sensíveis, galantes e até ecológicos espiões. Certo dia, precisei partir em viagem portando novas identidades.
A Espiã que carregava agora comigo eram duas e não uma.
Como uma heroína dos quadrinhos, entrei no país a procura de vilões poderosos que logo foram destruídos com ajuda de alguns contatos poderosos. Também fiquei sabendo por um espião muito especial que o meu país estava ameaçado por poderosos vilões. Num instante até pensei que poderia ajudá-los a fazer a justiça com as próprias mãos mais resolvi com a ajuda de um elegante espião o Kent (muito mais o Clark Kent do que qualquer outro!)
Com ele descobri: O Espião de Muitas Faces.
Muito cortês em nosso primeiro encontro pela net ele se propôs a me ajudar mesmo que á distância. Num disfarce de uma jovem bibliotecária consegui todas as informações que precisava para o meu chefe, graças àquele jovem educado. Logo, ele me pediu que se pudesse ajudá-lo, ficaria muito grato. Então, me apresentou outro espião. Um brasileiro por nome de Murilo Yacamin. Ambientalista e se dizia ter o poder se misturar aos elementos da natureza e assim poder controlá-los, além de se comunicar com a natureza atendia pelo pseudônimo de Tupã.
Meu mágico, enigmático e meio xamã. Fisicamente tinha belo porte e tinha olhos cor de mel.
Moreno claro com lindos traços másculos, uns dois centímetro menor que eu com uma postura de um rei. Tupã era muito diferente do que imaginava, pois sua postura era diferente do Kent (sempre muito tímido e cordial). Tupã mais brincalhão e destemido, sempre me falava das belezas Amazônicas da minha própria terra que nunca tinha visto por estar preocupada com outras causas. As Mundiais. Sempre tive o hábito de me envolver em inúmeras atividades ao mesmo tempo, nunca deixando minha arte de lado. Ela me ajudou a escapar de muitas ciladas e até problemas amorosos. Já esta parte da espiã, justiceira, fiscalizadora dos atos maléficos dos humanos sempre fizeram parte de mim.
Não que seja a pessoa imune a erros e defeitos, mas determinadas atitudes dos seres humanos me irritam. Como pedofilia, roubo, disseminação de pragas morais, sociais, psicológicas, além das atitudes terroristas. Sempre esteve no meu sangue meio judeu, a mania de corrigir falhas e preservar os bons costumes aprendidos em família.
Ao encontrar com a determinação de Tupã quis logo saber no que poderia ajudar. Ele tinha em sua alma todos os Quatro Elementos da Natureza para defender as causas socio-ambientais.
E partimos em busca de muitas aventuras uma delas...

A MISSÃO
Criminosos se infiltraram nas tribos dizendo-se missionários, repórteres, assistentes sociais e coisas do tipo.
Na verdade eles queriam roubar artefatos “milagrosos” e “pedras que brilham” (diamantes) que depois de lapidados em laboratórios clandestinos, seguiam em contrabando para Israel, numa conexão com traficantes de pedras e de artefatos espanhóis. Quando Yacamin entrou em contato comigo, pensei em atraí-los para uma emboscada.
Pesquisando cada peça que ele mesmo tinha fotografado previamente em visitas as tribos em minha biblioteca particular, descobri qual seria a conexão correta deste tráfico.
Quem comprava e vendia cada peça que depois sairiam para museus e alguns colecionadores.
Com tudo pronto o dia da missão chegou e mesmo disfarçada entrei com minha equipe de agentes para fazer a prisão ás margens do Rio Negro onde “17 falsos missionários” se preparavam para fazer as próximas vítimas.
Foi apenas dar a voz de prisão eles começaram a trocar tiros com nossa equipe.
Percebi que mesmo recebendo tiros ele corria pela floresta ficando híbrido com plantas e animais.
Fiquei com medo e confusa, pois ele corria e flutuava de forma rápida.
Quando percebi estava na foz do rio sã e salva.
Agradeci a ele e o mesmo me ofereceu levar-me ao meu hotel após a missão concluída.
E na mesma noite...

A SURPRESA



Então, exausta volto ao hotel e na mente uma confusão de informações. Como seria Kent?
Ele me ajudou á distância, mas fora tão presente nos momentos de dificuldade na minha missão pessoal e traduziu as informações enigmáticas deixadas pelo vilão que mais parecia mais o Coringa, quando “Meu Batman” estava tão distante...
Bom, só sei que ao chegar meu telefone toca...
“- Alô... Alô?” Atendi aflita.
“- Oi... Cansada de guerrilhar ou de me espionar?” Disse ele.
Respondi: “- Nunca!” Ainda com a voz rouca pelo frio que fazia e o corpo molhado do banho.
Não saia da minha mente a imagem dele que vira pelo meu computador.
Muito parecido com o Super-Homem, porém ele não tinha a indecisão que era a maior fraqueza do Super-Homem na incerteza diante a Louis Lane: A vacilação.
Muito pelo contrário. Ele era esplendidamente destemido, discreto, simples, elegante, enfático nas palavras.
Então, ele simplesmente abordou-me de forma muito elegante.
“- Se não estiveres cansada gostaria de chamá-la para tomar um vinho no seu quarto. Posso subir?” Não vacilei na resposta queria vê-lo...
“- Sim, claro! E de pronto pensei. “- Será hoje!”Rindo muito claro!
Sequei os cabelos, penteei-me, um batom (nada demais pensei... Ele é simples e elegante).
Esperei com o coração á pulos – Ele era a minha curiosidade.
E logo três batidas na porta silenciaram meus pensamentos.
Abri a porta e vi a sua semelhança com o Super Homem.
Boquiaberta, paralisada fiquei.
Ele sorriu e mesmo por trás dos óculos ele se revelou aquele Kent tão conhecido.
Somente eu saberia desta identidade secreta.
Ele tinha outros segredos não-revelados que eu saberia por ele depois.
Convidei-o para entrar e logo ele me disse:
“- Garota! Que suíte! Você é poderosa mesmo! Tem moral com a agência!” rindo muito. E que sorriso!
Respondi: “- Sente-se vamos conversar um pouco. No telefone você me disse que já me conhecia? De onde?” Meio intrigada e confusa pela sua beleza não perdi a pose. Abordei-o.
Ele disse que me viu na hora em que meu chefe me entregou a missão.
Era o cara de óculos no elevador e que eu não o tinha percebido por trás do jornal.
Muito bem vestido num belo traje social ele entrou, conversou, bebeu e me deixou perdida a cada olhar.
Com seus lindos olhos azuis passeando pelo meu corpo.
Então, veio o silêncio...



Ele me olhou e disse: “- Tenho muitos segredos que você talvez, não saiba por mim, mas saberá pelas minhas atitudes ou meus beijos.“
E de súbito beijou-me!
Um beijo longo e demorado onde ao abrir levemente os olhos, vi o Murilo Yacamin, o Kent, e o Super Homem.

Quase pirei! Seria minha mente, projeção? Não sei.
Só sei que foi lindo e perfeito.
As mãos dele passeando pelo meu corpo. Quando percebi estava nua flutuando pelo quarto com ele em lindas posições de amor naquele corpo alvo, liso, macio, e os olhos dele me pediam mais.
Obedeci a cada comando dele, num jeito romântico e muito erótico que me seduzia a cada momento. Beijando de um jeito que combinavam com as posições que fazíamos.
Beijava minha nuca e descia pelas costas, quadris, costas, puxando levemente meus cabelos.
Suas mãos macias deslizavam pelo meu ventre que logo estremecia em ardores por ele.
Ele sabia como conduzir mesmo tendo aquele corpo imenso (dois metros de altura), de uma forma que quase enlouqueci.
Um cara que nem percebi quando ele colocou o preservativo por estar absorta, mesmo sendo preocupada com minha saúde (nisso devemos ser sempre) nem percebi a tal desenvoltura na ação, pela beleza do momento.

Flutuamos nos amamos, nos beijamos e foi incrivelmente...
Perfeito!

O SEGREDO


Ele precisava ir... Era chegada à hora das revelações, ainda cansada e sonolenta falei:
“- Ei, Kent! Aconteceu uma coisa que gostaria que soubesse. Ao beijar-te vi outro espião e um super-herói!”
Ele riu e disse: “– Este era o segredo! Sou todos eles num só!
Isso só acontece quando beijo uma mulher pela qual me apaixono perdidamente.
Estou apaixonado por você desde que te vi, mas nossos trabalhos nos impedem de estarmos juntos sempre. Então, guardarei você em meu coração e minhas lembranças por toda eternidade.
Tenho certeza que você também irá me guardar.
E sempre que puder... Olhe para o céu! Eu estarei por perto!”
O Murilo Yacamin era tão híbrido que se transformava em todos os super – heróis que desejava.

Além de se transformar em Elementos da Natureza.

Na saída, beijou-me a testa e me deixou uma capa vermelha sob meu corpo nu.
Pensei: "- Nossa! Um Deus... Fiz amor com Deus? Não! Um ser especial."
Um homem comum, com muitas faces...
E um só... CORAÇÃO!
Um homem para proteger a sua própria natureza pode se tornar um ser:
Híbrido
Malu Freitas
Fotos: Google


A Espiã que te amava...Seu amigo-espião Ítalo-Brasileiro e a Princesa de Turandot - cap. 3


A Espiã que te amava...
Seu amigo-espião Ítalo-Brasileiro e a Princesa de Turandot

Em uma das minhas viagens a Itália, conheci em uma ópera um distinto jovem artista clássico e ao mesmo tempo contemporâneo.
Ele gostava muito de ir à ópera e numa exibição de uma das óperas de Puccini ele chegou até mesmo me apresentar uma soprano que mais tarde se tornaria minha amiga e admiradora da minha arte, como eu da dela, da qual falarei mais tarde. Bem verdade que estamos todos relacionados, pois eles também tiveram uma história em comum a minha em que seus caminhos de acertos e desacertos tiveram suas amizades abaladas pelo desejo do coração e das vontades e onde participei apenas como ouvinte de uma história digna de uma ópera e de que um dia com certeza escreverei a respeito se ele desejar.
Mais este jovem de alma madura e simples me surpreendeu por ser um amigo em comum com muitos que se destaca pela sua generosidade e perfeição no que deseja fazer de tal forma que chega a se estressar, um dos motivos de estarmos sempre juntos conversando sobre nossas obras.
Sabia que ele era um apreciador da música italiana, das óperas desde que o vi em nossos encontros casuais pelas salas do coro, teatros, palácios da vida.
Porém, não sabia que ele também era espião da mesma agência que eu. Daí, fiquei mais tranqüila. Poderia confiar nele também, mas seria diferente por uma única questão.
Nossa paixão era pela arte, pelas formas de apreciar a vida, não por nós mesmos como homem e mulher. Admiradores sim! Um do outro, porém de forma diferente.
Ele até conhece o espião clandestino do qual muito falei a ele de cada passo meu com o mesmo, ele até mostrou-se de forma madura em não querer fazer nenhum comentário sobre nós dois, amigos em comum a ele.
Assim como eu o ouvi quando ele se desiludiu com aquela soprano que falei no começo do texto. Fica difícil analisar pessoas que gostamos como amigo quando elas se relacionam com nossos amigos em comum. Interessante a forma que nos entendemos e nos respeitamos.
Então, um dia após ouvi-lo em uma de suas audições, conversamos, mantivemos contato habitual, ouvimos em nossos dilemas, finalmente descobri que ele era um apreciador da minha arte e que em muitas vezes lia o que escrevia chegando até mesmo comparecer em um dos lançamentos do meu livro desta vez disfarçado de músico, não de espião.
No mesmo local adentrava aquela soprano também aparecia toda deslumbrante com seus longos cabelos, seu olhar soturno, seus olhos deslumbrantes na sua aparência doce e meiga que um dia encantou o meu amigo espião.
É interessante perceber que quando se gosta ou gostou de alguém, não se pode esconder o brilho nos olhos, um misto de admiração, paixão por algo que nunca sabemos, nem saberemos o que é ou que foi. Mais ele estava contido, em suas brincadeiras etílicas, entre elogios as outras garotas sem retirar os olhos daquela que um dia encantou seu coração.
Entre mim e ele somente risos por estarmos entre o grupo de pessoas agradáveis mais nunca poderíamos comentar algo a respeito até por que existiam pessoas que não sabiam de todos os fatos entre as personagens que os envolviam.
Em pouco tempo que o conheço (mais que para mim parecem anos) me divirto muito em nossas missões em que nos passamos por pessoas famosas e trocamos mensagens engraçadas e até elogios e nas nossas missões secretas.
Apesar de toda diversão ao lado dele sei que este amigo espião encantará a mim apenas como amigo, pois sempre lhes digo que quando estiver mais velho terá muito trabalho em escolher entre muitas mulheres conquistadas a que ele desejará escolher como Princesa de Turandot.
Já que nos tempos de hoje rapazes da idade dele são tão fúteis e extremamente sexuados sem saber o real valor do sexo.
A Cultura, inteligência, valorização do homem para com uma mulher seja lá quem ela for, encantam ás mulheres, mas nunca as meninas.
Ele sempre anda acompanhado de belas garotas e até o chamam de sortudo, porém, nem todas são namoradas e sim amigas, admiradoras que com certeza ele as terá por toda vida.


A última vez que o encontrei, estava em missão na Itália investigando o “Caso do sumiço do tenor que cantou a peça “Nessum Dorma” da Ópera Turandot de Puccini”.
Chamaram-no por ele ser um profundo conhecedor da obra e o que poderia ter acontecido com o grande tenor.
Então, fui pesquisar mais sobre ele e então, descobri sua verdadeira identidade. Um músico contemporâneo que ás vezes se dividia entre a carreira de músico, espião e para mim mais um amigo que um dia com certeza conhecerá a verdadeira Princesa de Turandot que é a sua grande paixão!
Quase todos os dias, nos falamos e sempre tenho a impressão de que a única missão que não desejo ter será a de matá-lo um dia nos meus pensamentos.
Nunca saberia como fazê-lo.
Ele é um dos amigos mais verdadeiros que tenho do qual converso sempre minhas qualidades e defeitos, sou respeitada e que meio que indiretamente me dá bons conselhos e boas idéias sobre minha arte.
Quanto a ele espero que um dia ele conheça a verdadeira Princesa de Turandot que ame este espião como ele gostaria que ela o amasse.
Malu Freitas
PS: Para os que não conhecem a ária "Nessum Dorma" da ópera Turandot de Puccini segue este vídeo:




                                    





Fontes: Google e Youtube